Aprender Ciência
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No seu sentido mais amplo, ciência (do Latim scientia, significando "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemático. Num sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico, assim como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tal pesquisa.[1] Este artigo foca o sentido mais restrito da palavra. A ciência tal como é discutida neste artigo é muitas vezes referida como ciência experimental para diferencia-la da ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas, embora as duas estejam regularmente interconectadas.
A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a realidade funciona.
Ciência refere-se tanto a:
- Investigação racional ou estudo da natureza, direccionado à descoberta da verdade. Tal investigação é normalmente metódica, ou de acordo com o método científico – um processo de avaliar o conhecimento empírico;
- O corpo organizado de conhecimentos adquiridos por estudos e pesquisas.
A Ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.
A etimologia da palavra ciência vem do latim scientia ("conhecimento"), o mesmo do verbo scire ("saber") que designa a origem da faculdade mental do conhecimento.[2] Esta acepção do termo se encontra, por exemplo, na expressão de François Rabelais: "Ciência sem consciência arruina a alma". Ele se referia assim a uma noção filosófica (o conhecimento puro, a acepção " de saber"), que em seguida se tornou uma noção religiosa, sob a influência do cristianismo. "A ciência instruída" referia-se então ao conhecimento dos religiosos, da exegese e das escritas, parafraseando para a Teologia, primeira ciência instituída. A raiz "ciência" reencontra-se em outros termos tais como "a consciência" (etimologicamente, "com o conhecimento"), "presciencia" ("o conhecimento do futuro"), "omnisciencia" ("o conhecimento de todo"), por exemplo.
História de Ciência:
Enquanto a investigação empírica do mundo natural tem sido descrita desde a antiguidade (por exemplo, por Aristóteles, Teofrasto e Caio Plínio Segundo), e o método científico tenha sido usado desde a Idade Média (por exemplo, por Ibn al-Haytham, Abu Rayhan Biruni e Roger Bacon), o surgimento da ciência moderna é normalmente traçado até o início da Idade Moderna, durante o que ficou conhecido como Revolução Científica dos séculos XVI e XVII. Essa foi uma época coincidindo com o final da Idade Média e através da Renascença, quando as idéias científicas em física, astronomia, e biologia evoluiram rapidamente.
O pensamento científico surgiu na Grécia Antiga com os pensadores pré-socráticos que foram chamados de Filósofos da Natureza e também Pré-cientistas. Nesse período a sociedade ocidental, saiu de uma forma de pensamento baseada em mitos e dogmas, para entrar no pensamento científico baseado no Ceticismo.
O pensamento dogmático coloca as ideias como sendo superiores ao que se observa. O Pensamento Cético coloca o que é observado como sendo superior às ideias. Por mais que se observe fatos que destruam o dogma, uma pessoa com pensamento dogmático preservará o seu dogma. Para a ciência uma teoria é uma ideia, mas se observarmos fatos que comprovem a falsidade da ideia, o cientista tem a obrigação de destruir ou modificar a teoria.
Na época de Sócrates e seu contemporâneos, o pensamento científico se consolidou, principalmente com o surgimento do conceito de prova científica, ou repetição do fato observado na natureza.
Tanto as religiões como a ciência tentam descrever a natureza. A diferença está na forma de pensar. O cientista não aceita descrever o natural com o sobrenatural, para ele é necessária a observação de provas que eventualmente destroem as ideias. Para um cientista a ciência é uma só, pois a natureza é apenas uma. Sendo assim, as ideias da física devem complementar as ideias da química, da paleontologia, geografia e assim por diante. Embora a ciência seja dividida em áreas, para facilitar o estudo, ela ainda continua sendo apenas uma.
Durante a Idade Média, os filósofos escolásticos criaram uma visão dogmática de ciência que ainda hoje pode ser encontrada em alguns livros e enciclopédias. Estes pensadores não admitiam o uso da matemática, aceitavam somente a dialética e a lógica aristotélica como formas de análise científica. O resultado disso é que nada de científico foi produzido durante a Idade Média.
Na Renascença, os pensadores retomaram o pensamento científico pré-socrático, usando a matemática como forma de análise científica. Galileu Galilei e Descartes são exemplos. Após a retomada do pensamento científico pré-socrático, voltou-se a evoluir cientificamente.
Pilares do pensamento cientifico
Um cientista jamais pode contrariar estes princípios:
- 1.O principal objetivo da ciência é descrever a natureza.
- 2.Principio do Uno, ou seja, a ciência é única, pois a natureza é uma só.
- 3.Basta que apenas um fato novo seja observado e comprovado para que a ideia teórica seja modificada ou destruída.
- 4.Nunca usar o sobrenatural e metafísico para descrever a natureza.

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